No dia 15/08/2005 nascia este blog, ainda com outro endereço, mas já uma semente do que viria. Foi criado pela falta do que fazer com um domínio, depois se tornou hobby, paixão e vício. Em função de vários novos projetos, tanto pessoais quanto profissionais, acabou, por fim, deixado de lado. Mas como toda grande paixão não sai da minha cabeça.
Com o tempo veio o Twitter e sua fama de aniquilador de blogs, vieram vários outros serviços que amenizam a sede por distribuir conhecimento, por dar a opinião, seja pela disputa pelo pré-sal, pela última versão do WordPress ou pela peladona do mês. Mas o Twitter é pequeno, serve para coisas diferentes e, cada vez mais, me vejo indo na direção contrária ao Twitter, reativei (mal e porcamente, ainda) meu blog pessoal, comecei a atualizar um tumblr e tenho criado algumas coisas interessantes com blogs, além de alguns projetos encubados. Enfim, sou blogueiro e isso que sei fazer.
O Twitter é fantástico, cobre várias formas da comunicação humana, mas, como qualquer meio, possui suas limitações, que ficam mais evidentes a medida que ele perde o encanto de novidade. Essa fase atual da blogosfera e a continua decretação dos blogs me lembram muito o album de figurinhas, que pareciam ter parado de existir, no exato momento que parei de colecionar, porém uma ida rápida a qualquer banca de jornal com meu filho me mostra que estou redondamente enganado. Isso é extremamente amplificado pela velocidade com que as coisas tomam proporções assustadoras.
Meu leitor de feeds é a prova mais concreta de que os blogs continuam vivos, firmes e fortes, pelo menos os, aproximadamente, 550 que assino e que possuem atualizações constantes. Infelizmente, muitos dos amigos que fiz na época que o blog tinha os holofotes que o Twitter tem hoje, seguiram o mesmo caminho que eu e acabaram por deixar seus blogs parados, o que pode ter passado a impressão de que a blogosfera morreu. Mas ela está mais viva que nunca, só nós que paramos de colecionar as figurinhas.
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